Dona Anicide Toledo, voz do batuque de umbigada morta em 2023, tem rico legado eternizado em álbum póstumo

  • 03/05/2024
(Foto: Reprodução)
Dona Anicide Toledo (1933 – 2023) é revivida em álbum póstumo produzido por Júlio Fejuca programado para 9 de maio Oxalá Produções / Divulgação ♪ Ao longo dos 90 anos de vida vivida em Capivari (SP), município do interior do estado de São Paulo ligado à cidade de Piracicaba, Anicide de Toledo (6 de setembro de 1933 – 6 de julho de 2023) se tornou a matriarca do batuque de umbigada e a primeira mulher a cantar e compor dentro dessa tradição cultural afro-brasileira de origem bantu que perpetua dança sincopada pelo toque de tambores. Parte do legado de Dona Anicide – como a artista era reverentemente chamada no meio musical – está preservado no álbum gravado com produção musical de Júlio Fejuca e com participações das cantoras Anelis Assumpção e Juçara Marçal. Intitulado Dona Anicide e composto por 15 faixas, o álbum póstumo chega ao mundo digital na próxima quinta-feira, 9 de maio, com repertório dividido em três partes. Uma edição física com tiragem de 300 cópias será distribuída a instituições culturais. A dor de um amor, Amor da minha vida, Cachaça que me matou, Ingratidão, Moda do racismo e Padecimento são algumas músicas eternizadas na voz da mestra no álbum Dona Anicide. Para que o disco transmitisse com fidelidade o clima de uma roda de batuque de umbigada, o produtor Júlio Fejuca gravou Dona Anicide com os batuqueiros ao vivo, captando a energia do canto, dos tambores e da dança. A primeira parte do álbum Dona Anicide foi adornada com arranjo de cordas. Juçara Marçal e Anelis Assumpção entram na segunda parte do álbum. Juçara interpreta samba de Dona Anicide enquanto Anelis Assumpção canta sobre sample de Sinhá sereia, já utilizado por Anelis no álbum Sal (2022). Já a terceira parte apresenta o batuque na essência do gênero, somente com percussão, a voz de Anicide Toledo e o coro dos batuqueiros. Dona Anicide foi reconhecida como patrimônio imaterial do estado de São Paulo pela Associação Cultural Abaçaí em 2018, seis anos após a artista lançar o primeiro álbum, A voz feminina do batuque de umbigada (2012). Capa do álbum ‘Dona Anicide’, de Anicide Toledo (1933 – 2023) Oxalá Produções

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2024/05/03/dona-anicide-toledo-voz-do-batuque-de-umbigada-morta-em-2023-tem-rico-legado-eternizado-em-album-postumo.ghtml


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